História


O Tango nasceu na Argentina, no fim do século XIX, uma mistura da cultura dos imigrantes italianos e espanhóis pelas ruas de Buenos Aires. Inicialmente, era uma dança rude feita pelo povo, onde homens dançavam com homens.


Ele foi associado, desde o princípio, à bordéis e cabarés da capital, já que as prostitutas eram as únicas mulheres que se permitiam dançar algo tão provocante. A letra era picante, feita especialmente para atiçar a criatividade. 

Já a melodia, sempre foi tocada com flauta, violino e violão, mas a flauta foi posteriormente substituída pelo bandoneon (sanfona).


Com o tempo, o Tango foi levado para a Itália por Carlos Gardel, o responsável por difundi-lo em toda a Europa. Na Espanha, isso se tornou uma febre, sendo muito praticado por profissionais e perdendo toda sua vulgaridade, cada vez mais próximo do romantismo, da paixão e do luxo.



Na década de 40, o tango chegou no auge da sua fama. Os profissionais da dança atraíam-se pela novidade, aperfeiçoando-o e "purificando-o" até tornar-se um ritmo oficial. 
Hoje em dia, a crítica Argentina o detecta em muitos teatros e produções cinematográficas, mas vem se tornando raro encontrá-lo em apresentações puras.

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